Que mulher é essa?
A mulher submissa foi substituída, aquela mulher que antes era tida como a dona de casa, era aquela que dominava os eletrodomésticos como ninguém, sexo frágil, maternal e sensível.
Hoje a mulher é múltipla: ela trabalha fora, cuida da casa, dos filhos e do marido e, ainda assim, deve encontrar
tempo para cuidar de si, fazer cursos de aperfeiçoamento, manter
cabelos e unhas impecáveis, praticar exercícios físicos, balancear
a dieta, etc.
O grau de exigência em
relação à mulher tornou-se maior na sociedade não é?
COMO SE SER E FAZER TUDO ISSO FOSSE POSSÍVEL!
É impossível! É difícil ter, ser isso tudo!
Mas então pq para tantas mulheres o que prevalece é uma sensação de INCOMPLETUDE? DE TER QUE SER PERFEITA? TER QUE DAR CONTA?
Vamos pensar:
Se ela é
incompleta,ela necessitada de um complemento não é?
Por que seus
papéis são múltiplos? Um homem se torna menos homem se ajudar em casa? Por que a mulher deve ser tão boa profissional e,
ainda, ser uma mãe competente? E o homem e pai?
Se ela sabe que isso equivale a
uma sobrecarga, por que sente culpa?
Se ela deve estar sempre
bela, cuidar de si, ser exemplar? São coisas incentivadas e cobradas da mulher, por
que às vezes é considerada fútil por essas mesmas preocupações? O homem não deveria se cuidar e ser exemplar também?
Pra acabar com o preconceito de vez: Lugar de mulher e do homem é o mesmo!
A ideia de que existe um modelo masculino ou feminino não se sustenta mais!
Com a pluralidade e a singularidade, surgem diferentes formas de ser masculino e feminino.
É possível conviver de uma forma já não tão conflituosa assim.
Dá sim pra ser o lugar de ambos homem e mulher na cozinha, na casa inteira, cuidando de tudo mais juntos, não é?
Assim como Simone de Beauvoir defende a importância da consideração do aspecto
‘humano’ dos dois sexos: “o fato de ser um SER HUMANO é infinitamente mais
importante do que todas as singularidades que distinguem os seres.
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