E se fosse fácil assim!

Imagina só, pedir a resolução das suas demandas como se pede um lanche.

Mas não é assim. E é assim que as pessoas imaginam que as coisas devem ser.  

Mas nesse mundão, a medida que o tempo passa, percebe-se que dentro e de fora dos nossos consultórios, assistimos a uma sociedade pedindo socorro enquanto caminha solitária pela vida apressada. 

Estamos nos tornando incapazes de olhar um para o outro.

 Você já se perguntou qual foi a última vez que conversou com alguém disposto apenas a ouvir? Já se perguntou quando foi que olhou dentro dos olhos de uma pessoa enquanto ela fala?

Pois o que se busca é a cura rápida, pó mágico! Na falta desses recursos muitos optam por um tipo de paralisia diante dos problemas. Que depois vira mais culpa, que vira impotência, que vira medo, que vira pânico, que vira ansiedade, que vira tristeza e distorção da autoimagem (autoestima baixa), que vira doença, que vira depressão.

Que tal da próxima vez que se deparar diante de uma questão, tentar se acalmar e depois buscar uma solução? Mas com responsabilidade, vontade? Quantas coisas mudariam na sua queixa.


Psicóloga Carine Claro 

CRP08/20789





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

E por onde anda o prazer?

Conexão entre trauma e a dor física

Opinião alheia